O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve escolher em breve o próximo ou a próxima ministra da Justiça, que irá substituir Flávio Dino, indicado pelo mandatário para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) .
Para o ano que vem, a pasta tem um orçamento previsto de R$ 20,4 bilhões. O novo escolhido de Lula para integrar o Supremo receberá um salário de R$ 30.934,70, segundo o Portal da Transparência.
Os cotados para assumir o Ministério da Justiça são:
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Simone Tebet (MDB) - atual ministra do Planejamento e Orçamento
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Ricardo Cappelli - secretário executivo da pasta
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Marco Aurélio de Carvalho - coordenador do grupo Prerrogativas
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Jorge Messias – Advogado-geral da União
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Ricardo Lewandoski – ex-ministro do STF indicado por Lula
Lula ainda deve avaliar a possibilidade de desmembrar o Ministério da Justiça, criando uma nova pasta somente para a Segurança Pública. Simone Tebet é um dos nomes que defende a separação dos ministérios.
Segundo informações apuradas pelo iG , Lula deve escolher entre esses nomes após retornar de viagem. Nos últimos dias, o petista esteve na Arábia Saudita para participar da mesa redonda Brasil-Arábia Saudita. Ontem (30) ele esteve em Doha, no Qatar, e hoje segue para Dubai, nos Emirados Árabes, onde estará presente para a COP28, Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas).
Depois, Lula vai para Berlim, na Alemanha, para se reunir com o chanceler Olaf Scholz. Ele retorna antes da sabatina de Flávio Dino no Senado, marcada para o dia 13 de dezembro.
Neste ano, o presidente brasileiro já visitou 24 países e passou pouco mais de 60 dias no exterior.
Indicações de Lula
No último dia 27, o presidente indicou Flávio Dino para a vaga da ex-ministra Rosa Weber no STF e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República. A sabatina de ambos foi marcada para o dia 13 de dezembro no Senado .
Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, será o relator da indicação de Paulo Gonet e o aliado do indicado e do governo, senador Weverton (PDT-MA), será o relator da indicação de Flávio Dino. Eles precisam de ao menos 41 votos no plenário para serem aprovados.