Prédio sede da Polícia Federal, em Brasília
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 31/08/2023
Prédio sede da Polícia Federal, em Brasília


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou nesta terça-feira (19) a libertação de quatro pessoas envolvidas no caso dos cartões de vacinação ligados a pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

No início deste mês, Moraes permitiu a soltura de Mauro Cid, ex-auxiliar próximo do ex-presidente, que estava detido nas investigações dos cartões de vacinação e iniciou um acordo de delação.

Hoje, Moraes determinou a soltura do sargento Luis Marcos dos Reis, do ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, do militar do Exército Sérgio Cordeiro e do ex-secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

A operação que resultou na prisão desses suspeitos por fraude nos cartões de vacinação foi ordenada por Moraes em maio, no contexto do inquérito das milícias digitais.

A investigação apura um grupo suspeito de colocar informações falsas sobre a vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.


O objetivo desse esquema era obter certificados de vacinação contra a Covid-19, e a Polícia Federal identificou que as informações falsas foram adicionadas aos sistemas do Ministério da Saúde pouco antes de Bolsonaro viajar para os Estados Unidos em dezembro de 2022. Essa comprovação de vacinação era necessária para a entrada no país.

Pelo menos sete pessoas tiveram seus dados de vacinação falsificados, incluindo, sua filha de 12 anos, Mauro Cid e outros membros de sua família.

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