Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, em seminário Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia, no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, zona sul do Rio de Janeiro
Tânia Rêgo/Agência Brasil - 13/03/2023
Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, em seminário Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia, no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, zona sul do Rio de Janeiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o  inquérito que investiga a existência de milícias digitais. Relator do caso, Moraes deu prazo extra às investigações sobre grupos que atuam na internet para realizar ataques contra a democracia e o Estado democrático de direito.

Para tomar a decisão, Moraes considerou o fato de haver diligências em andamento, o que exige que as investigações continuem. O despacho foi assinado nessa terça-feira (23) e divulgado nesta quarta (24).

Esta já é a sétima vez que o inquérito é prorrogado. Agora, as investigações devem seguir até agosto.

Segundo as apurações, a organização criminosa usa uma rede virtual de apoiadores e compartilha mensagens com o intuito de desestabilizar as instituições republicanas.

No âmbito desse inquérito, Moraes autorizou a operação sobre  supostas fraudes no cartão de vacinação de Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de sua filha e de pessoas em seu entorno.

tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante especial Bolsonaro, também é alvo do inquérito  e teve sigilos telemático e fiscal quebrados.

Mauro Cid, Bolsonaro e pessoas próximas estão sendo investigados por uma suposta inserção irregular de informações de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.

De acordo com as investigações, o  ex-presidente e a filha teriam tomado a vacina, mas a informação é falsa. Estes comprovantes foram baixados a partir do aplicativo ConecteSus, do Ministério da Saúde, com base nas informações fraudulentas. Logo depois, estes registros haviam sido apagados.

Segundo a PF, isso ocorreu em dezembro de 2022, pouco antes de Bolsonaro e a família viajarem para a Flórida, nos Estados Unidos. A apuração dos policiais suspeitam que tais informações foram inseridas no sistema com a intenção de beneficiar o ex-mandatário e a família e facilitar a  entrada nos EUA.

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