![Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, em seminário Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia, no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, zona sul do Rio de Janeiro Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, em seminário Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia, no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, zona sul do Rio de Janeiro](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/d1/7l/6u/d17l6uvas2iy2nbpdf7i8ecds.jpg)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito que investiga a existência de milícias digitais. Relator do caso, Moraes deu prazo extra às investigações sobre grupos que atuam na internet para realizar ataques contra a democracia e o Estado democrático de direito.
Para tomar a decisão, Moraes considerou o fato de haver diligências em andamento, o que exige que as investigações continuem. O despacho foi assinado nessa terça-feira (23) e divulgado nesta quarta (24).
Esta já é a sétima vez que o inquérito é prorrogado. Agora, as investigações devem seguir até agosto.
Segundo as apurações, a organização criminosa usa uma rede virtual de apoiadores e compartilha mensagens com o intuito de desestabilizar as instituições republicanas.
No âmbito desse inquérito, Moraes autorizou a operação sobre supostas fraudes no cartão de vacinação de Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de sua filha e de pessoas em seu entorno.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante especial Bolsonaro, também é alvo do inquérito e teve sigilos telemático e fiscal quebrados.
Mauro Cid, Bolsonaro e pessoas próximas estão sendo investigados por uma suposta inserção irregular de informações de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.
De acordo com as investigações, o ex-presidente e a filha teriam tomado a vacina, mas a informação é falsa. Estes comprovantes foram baixados a partir do aplicativo ConecteSus, do Ministério da Saúde, com base nas informações fraudulentas. Logo depois, estes registros haviam sido apagados.
Segundo a PF, isso ocorreu em dezembro de 2022, pouco antes de Bolsonaro e a família viajarem para a Flórida, nos Estados Unidos. A apuração dos policiais suspeitam que tais informações foram inseridas no sistema com a intenção de beneficiar o ex-mandatário e a família e facilitar a entrada nos EUA.
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