Deputado Federal Paulo Bilynskyj (PL-SP)
Reprodução: Twitter - 18/05/2023
Deputado Federal Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Na Câmara dos Deputados, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) exaltou a participação do avô, Bohdan Bilynskyj, no exército pessoal nazista de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. 

O exército era o Waffen SS (SS Armada), que também vigiava os campos de concentração, conhecidos por promoverem o aprisionamento e o extermínio de judeus.

O parlamentar vestia uma camisa uma homenagem ao Dia Internacional da Vyshyvanka com um símbolo de herança da Ucrânia. 

"Essas vestes são uma homenagem às minhas origens, ao meu avô Bohdan Bilynskyj, que chegou ao Brasil, em 30 de setembro de 1948, após lutar bravamente pela liberdade de seu país, invadido por russos comunistas. É na Ucrânia dos anos 30 que começa a luta da minha família contra o comunismo", disse o deputado.

E acrescentou: "Meu avô Bohdan, aos 20 anos de idade, lutou uma guerra mundial para libertar a Ucrânia das garras do comunismo. E hoje, como deputado federal, ao lado de meus irmãos, luto contra a instalação de um regime comunista no Brasil. A história é implacável".


Paulo Bilynskyj também insinuou que o Ministro da Justiça, Flávio Dino, é comunista por desarmar a população e, em referência a Lula, disse que um "presidente descondenado declara apoio ao ditador Vladimir Putin".

No governo Lula, as armas de fogo precisaram de um recadastramento na Polícia Federal . Antes elas eram computadas pelo Exército. Segundo dados da PF, 824.064 armas foram registradas desde fevereiro, sendo que 782.320 são de uso autorizado e 41.744 são de calibres de utilização restrita.

Já as armas de fogo cadastradas pelo Exército, através do sistema Sigma, são 772 mil. “Temos mais armas recadastradas do que havia de cadastradas. Aqueles que diziam que queríamos fazer o cadastramento para confiscar armas, estamos contribuindo para que armas que estavam na ilegalidade venham para a luz da lei”, disse Dino em março.

Sobre apoio de Lula a Putin, recentemente, o petista declarou que a Ucrânia também era responsável pela guerra , o que provocou reações negativas na comunidade internacional.

Depois, ele afirmou que a Ucrânia é a grande vítima da guerra e disse que é preciso que os países "comecem a falar em paz".

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