Presidente Lula
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Presidente Lula


A equipe diplomática do governo Lula negocia com os integrantes da cúpula do G7 um discurso “compatível” com a posição do Brasil sobre a guerra na Ucrânia . O documento tem como objetivo tratar dos impactos do conflito em relação a segurança alimentar no leste europeu.

O petista e o Brasil vão voltar a participar da reunião do G7 depois de 14 anos. O grupo é formado pelas nações mais industrializadas do planeta e que se encontra todos os anos. A reunião acontecerá em Hiroshima, no Japão, entre os dias 20 e 21 de maio deste ano.

A cúpula debaterá a segurança alimentar em meio a guerra na Ucrânia e apresentará um documento em que os países vão se comprometer a garantir que as pessoas que vivem no leste europeu não enfrentem dificuldades para comer.

O Brasil tem tratado como fundamental estar alinhado com os outros países, mas sem abrir mão da sua defesa em relação ao conflito. O país tem se posicionado a favor do fim da guerra e que ucranianos e russos negociem com a ajuda de nações que fazem parte da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Sobre a declaração, como é uma declaração sobre segurança alimentar e há efeitos da conflito da Ucrânia sobre a questão de acesso a alimentos, então uma referência inicial deverá ser feita ao conflito na Ucrânia e naturalmente o governo brasileiro negocia essa linguagem para que seja compatível com a linguagem que o Brasil tem usado sobre o tema, inclusive defendido a negociação de resoluções em diversas instâncias internacionais, como a própria ONU", explicou o embaixador Maurício Lyrio, secretário de assuntos econômicos e financeiros do Itamaraty.

Lula e o seu posicionamento

O presidente brasileiro criticou a Rússia por ter invadido a Ucrânia, mas também afirmou que os ucranianos possuem responsabilidade pelo começo do conflito. Lula ainda acusou a União Europeia e Estados Unidos de prolongarem a disputa, o que gerou muita irritação nos norte-americanos e europeus.

Com a repercussão negativa, Lula se retratou. Ele declarou que não quis igualar os russos com os ucranianos, porque "todos nós achamos que a Rússia errou".


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