O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávar o , em discurso na China para empresários brasileiros e chineses nesta segunda-feira (27) pediu desculpas por como o país asiático foi tratado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos.
“Reconhecemos que nos últimos anos, o tratamento não foi adequado. O Brasil sempre teve uma diplomacia muito amistosa, muito respeitosa com os nossos parceiros. Mas infelizmente, por um pequeno período, as relações não foram as melhores”, disse Fávaro.
Carlos Fávaro é o único ministro brasileiro na China após o adiamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de grande parte da comissão que o acompanharia.
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, a ida ao país asiático será remarcada “no momento em que o governo chinês estiver preparado e com a agenda disponível”.
O petista foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A na última quinta-feira (23) , mas o quadro, segundo os médicos, é leve. Por conta disso, a viagem do mandatário foi primeiramente adiada e, depois, cancelada.
Apesar de ainda estar se recuperando, a vontade de Lula é embarcar para a Ásia em 30 ou 40 dias.
No sábado (25), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o presidente Lula apresenta melhoras no quadro de pneumonia - doença da qual foi diagnosticado e fez com que o mandatário cancelasse uma viagem que faria à China. Por isso, o chefe do Executivo deve cumprir apenas agendas internas na próxima semana.
“Todas as informações que temos acompanhado junto à equipe médica é de uma evolução extremamente positiva do presidente, ele está evoluindo muito bem. A decisão de não realizar a viagem foi da equipe médica para que ele tenha mais tempo de repouso para se reestabelecer. Como foi identificada também uma gripe, ele poderia transmitir a doença para a comitiva. O presidente mostrou responsabilidade com a saúde dos outros”, disse Alexandre Padilha.
Padilha defende, ainda, que o chefe do Executivo permaneça em repouso e adiantou que as reuniões internas serão feitas no próprio Palácio da Alvorada, durante os próximos dias. Ele afirmou, ainda, que deve conversar com o presidente sobre a agenda da próxima semana.
"O presidente queria organizar na volta da China mais duas reuniões com ministros. Certamente o debate da nova regra fiscal vai tomar a semana, com discussões lideradas pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda."
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.