Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil
Lula Marques/ Agência Brasil - 20/03/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil


O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta (PT), disse nesta sexta-feira (24) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está bem e “muito motivado”. Ele garantiu que a viagem do chefe do Executivo federal para a China acontecerá no próximo domingo (26) e seguirá 100% a agenda.

Inicialmente, a ida para o país asiático ocorreria no sábado (25), mas a assessoria de comunicação da Presidência comunicou na manhã de hoje que a vigem estava adiada para acontecer no dia seguinte. A decisão do adiamento ocorreu após o petista ser diagnosticado com pneumonia leve.

Mesmo a equipe médica recomendando repouso, Lula optou por fazer uma reunião com ministros e líderes de governo no Palácio da Alvorada. Ele também se encontrou com Arthur Lira (PP-AL) para solucionar o impasse das Medidas Provisórias.

"Foi uma agenda muito extensa esta semana, acaba provocando cansaço físico, abaixa imunidade", falou Pimenta. "Como ele vai ficar fora muitos dias, é absolutamente normal conversar um pouco para organizar semana. Mais importante para nós foi ver a disposição, rápida recuperação. Presidente vai ficar repousando ainda durante todo dia de amanhã, fazendo medicação necessária, para viajar para China no domingo".

O ministro relatou que Lula fará repouso com a medicação necessária. A equipe presidencial ainda não definiu qual será o horário que Lula irá embarcar para a China no domingo. A ida do governante recebeu o aval do médico Roberto Kalil.

"Qualquer um de nós que tivemos uma agenda tão pesada como Lula, teríamos que dar uma parada como ele deu", esclareceu Pimenta.

Lula e Lira

Lula quer resolver o impasse das MPs. Mais cedo, Randolfe revelou que o governo apoia a decisão de Rodrigo Pacheco (PSD). O senador retomou na última quinta (23) o modelo que funcionou até o começo da pandemia da Covid-19 em 2020.

No entanto, o caminho escolhido por Pacheco desagradou Arthur Lira (PP-AL). O presidente da Câmara defende que as análises das MPs sejam feitas diretamente nos plenários do Congresso, sem passar pelas comissões mistas. O deputado chegou a dizer que o Senado estava agindo com “truculência”.

Randolfe falou que o governo Lula é a favor da alternância entre deputados e senadores no relatório das medidas provisórias.

O presidente da República quer solucionar o caso o mais rápido possível. Ele pediu que seus líderes fiquem no Brasil e negociem com o Congresso.


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