O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa de um "exame de sanidade" após o petista dizer que o plano de homicídio contra Sergio Moro (União Brasil) seria uma "armação" do senador.
"Inacreditável! Então para o perseguidor oficial da república a PF deflagrou uma operação com 120 agentes para cumprir dezenas de mandados e tudo isso a toa. Lula já não consegue discernir entre o que é realidade e o que é a sua narrativa inventada. Exame de sanidade cairia bem", escreveu o parlamentar na sua conta oficial do Twitter.
Outro membro da oposição que reagiu à delcaração do atual chefe do Executivo do país foi Deltan Dallagnol, ex-procurador-geral da República. Ele disse que a fala de Lula corresponde a crime de responsabilidade.
"Lula disse que a investigação do atentado do PCC contra Sérgio Moro é uma “armação do Moro”, atacando as instituições e agindo de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo, o que configura crime de responsabilidade - att. 9º, VII, da Lei 1.079/50", postou Dallagnol.
Ele pontuou ainda que o petista está "defendendo o PCC (Primeiro Comando da Capital)", e que a sua declaração ataca a credibilidade de Flavio Dino e de outras autoridades brasileiras.
"Lula ataca a credibilidade de seu Ministro da Justiça, dos presidentes da Câmara e do Senado, da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, do GAECO do MP/SP e da Justiça, como se fossem farsantes e mentirosos, em mais uma teoria da conspiração lulesca que nega a realidade."
Lula quistiona credibilidade de Moro
Nesta quinta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o plano do grupo criminoso que planejava o homicídio do senador Sergio Moro pode ser uma "armação" do ex-ministro da Justiça.
“Eu acho que é mais uma armação do Moro. Quero ser cauteloso, é visível que é uma armação do Moro. Vou pesquisar, vou saber", afirmou Lula. "Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Eu vou pesquisar e saber o porquê da sentença."
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Lula disse que a suposta armação era "visível", mas afirmou que não quer "ficar atacando ninguém sem ter provas".
"Não vou ficar atacando ninguém sem ter provas, e se for mais uma armação , ele vai ficar mais desmascarado ainda. Não sei o que vai fazer da vida se continuar mentindo do jeito que está mentindo", continuou.
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