Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil
Lula Marques/ Agência Brasil - 20/03/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil

Nesta quinta-feira (23), o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o plano do grupo criminoso que  planejava o homicídio do senador Sergio Moro (União Brasil) pode ser uma "armação" do ex-ministro da Justiça.

“Eu acho que é mais uma armação do Moro . Quero ser cauteloso, é visível que é uma armação do Moro. Vou pesquisar, vou saber", afirmou Lula. "Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Eu vou pesquisar e saber o porquê da sentença."

Lula  disse que a suposta armação era "visível", mas afirmou que não quer "ficar atacando ninguém sem ter provas".

"Não vou ficar atacando ninguém sem ter provas, e se for mais uma armação , ele vai ficar mais desmascarado ainda. Não sei o que vai fazer da vida se continuar mentindo do jeito que está mentindo", continuou.

Hoje, o mandatário esteve no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde está instalado o programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil.

Operação da PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã dessa quarta-feira (22) a Operação Sequaz, que investiga um grupo suspeito de planejar matar e sequestrar autoridades e servidores públicos , segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Após a divulgação da ação policial, o senador Sergio Moro afirmou, por meio de sua assessoria, que era um dos alvos dos criminosos

Os agentes cumpriram 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Até a manhã de ontem, nove pessoas haviam sido presas. Oito tiveram o nome divulgado:

  • Janeferson Aparecido Mariano;
  • Patrick Uelinton Salomão;
  • Valter Lima Nascimento;
  • Reginaldo Oliveira de Sousa;
  • Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan;
  • Claudinei Gomes Carias;
  • Herick da Silva Soares;
  • Franklin da Silva Correa.

Depois da repercussão, Moro protocolou um projeto de lei para ampliar a proteção de autoridades que investigam o crime organizado.

Além de Moro, o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya também foi apontado como alvo do grupo . Ambos atuaram nas transferências de chefes de facções, como Marcos Camacho, o Marcola, para presídios federais.

Segundo a PF , os criminosos planejavam um atentado contra servidores e agentes públicos em cinco estados: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

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