Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública
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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública

As oitivas da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos  atos golpistas começam nesta quinta-feira (2), às 10h, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Neste primeiro dia, a equipe do ex-ministro da Justiça Anderson Torres será ouvida.

Os depoimentos serão do secretário adjunto de Segurança Pública do DF, Fernando de Souza, e a ex-subsecretária de inteligência Marília Ferreira. Torres será ouvido somente no segundo dia de oitivas, que será no dia 9 de março.

A CPI foi criada para investigar os atos golpistas que depredaram os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 8 de janeiro .

Veja os convocados para depor na CPI neste mês de março:

  • 9 de março: Ex-ministro da Justiça e ex-secretário do Distrito Federal, Anderson Torres;

  • 16 de março: coronéis Jorge Eduardo Naime e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;

  • 23 de março: Júlio de Souza Danilo, ex-secretário de Segurança Pública do DF e Jorge Henrique da Silva Pinto, tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal;

  • 30 de março: Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF.

A comissão também aprovou a convocação de Antônio Cláudio Alves, suspeito de quebrar o relógio francês do século XVII, dado a Dom João VI, no Palácio do Planalto. Contudo, ele está preso em Uberlândia (MG) e deve depor somente em abril.

Prisão de Torres

Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, está preso desde o dia 14 de abril , quando retornou de férias dos Estados Unidos.

Torres teve prisão decretada por maioria do STF (Supremo Tribunal Federal) após os atos golpistas em Brasília. Ele exercia o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na ocasião, mas foi exonerado no mesmo dia pelo governador afastado Ibaneis Rocha. 

A suspeita é que Torres, em conjunto com setores da Polícia Militar do DF e de militares, tenha ajudado na ação. Ele nega.

"Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos", escreveu no dia em que teve sua prisão decretada.

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