O deputado federal Rodrigo Agostinho
(PSB-SP) será o novo presidente do Ibama
(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Renováveis). A escolha foi feita pela ministra do Meio Ambiente e da Mudança Climática, Marina Silva
(Rede-SP). O parlamentar é formado na área ambiental e é conhecido por defender o setor há muito tempo.
Rodrigo é biólogo, advogado e ambientalista, tendo sido membro do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) por uma década. É atualmente membro da IUCN (Comissão Mundial de Direito Ambiental da União Internacional de Conservação da Natureza).
“Após tantas perseguições, assédios e erros estratégicos, vamos exercer a racionalidade. Nosso trabalho terá como foco prioritário o combate ao desmatamento; o fortalecimento da gestão pública socioambiental; a modernização das nossas estruturas e a defesa intransigente do meio ambiente equilibrado”, afirmou o novo presidente do Ibama.
Marina também escolheu Edel Moraes para comandar a secretaria Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável. Ela ocupou o cargo de vice-presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativista (CNS) e do Memorial Chico Mendes.
Moraes é doutora formada no CDSUNB (Centro de Desenvolvimento Sustentável), com mestrado em Desenvolvimento Sustentável junto aos Povos e Territórios Tradicionais, além de ser especialista em Educação do Campo, Desenvolvimento e Sustentabilidade. Edel ainda faz parte do Grupo de Estudos e Pesquisa da Amazônia.
Marina Silva como ministra
Marina Silva aceitou apoiar o presidente Lula durante as eleições 2022 após o petista aderir em seu plano de governo projetos apresentados pela deputada federal eleita por São Paulo.
Após a vitória do petista, houve muita expectativa para que Marina fosse anunciada como ministra do Meio Ambiente. Porém, a escolha só aconteceu na última semana de dezembro.
Marina cuidou da pasta entre 2003 e 2008, quando Lula realizou os dois primeiros mandatos. Ela saiu do cargo por discordâncias com outros ministros.
Marina Silva e Lula romperam em 2014, quando a ex-senadora acusou a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de propagar fake news contra ela.
A reaproximação ocorreu no fim de 2021. O principal articulador foi o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT-SP).
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