Bolsonaro foi incluído no inquérito que investiga
Antonio Cruz/Agência Brasil
Bolsonaro foi incluído no inquérito que investiga "autores intelectuais" de atos golpistas


O advogado de Jair Bolsonaro (PL) se manifestou no mesmo dia em que a PGR solicitou e teve acatado o pedido para que o ex-presidente seja incluído pelo STF no inquérito  que investiga pessoas que incitaram os atos terroristas do dia 8 de janeiro. 

Em comunicado divulgado para a imprensa, Frederick Wassef afirmou que o ex-chefe do Executivo sempre foi contra "atos ilegais e criminosos". Ele pontuou ainda que Bolsonaro sempre atuou dentro da Constiruição durante os quatro anos de governo.

“O presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição", disse. 

"O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população”, completou. 


Moraes acata pedido da PGR

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acolheu, nesta sexta-feira (13), o pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro no processo de investigação dos atos que vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo. 

O inquérito busca encontrar 'autores intelectuais' e pessoas que agiram como instigadoras dos atos extremistas. Uma parte dos manifestantes bolsonaristas invadiram, depredaram e destruíram obras e objetos dentros das sedes do governo.

"O pronunciamento do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se revelou como mais uma das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal imputando aos seus Ministros a fraude das eleições para favorecer eventual candidato – e o Tribunal Superior Eleitoral –, sustentando, sem quaisquer indícios, que o resultado das Eleições foi é fraudado", reiterou o ministro da Suprema Corte.


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