A PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (12), a abertura de três novos inquéritos para investigar responsáveis pelos atos terroristas do dia 8 de janeiro.
O objetivo do órgão do Ministério Público Federal é indentificar e responsabilizar executores, financiadores, autores intelectuais e autoridades públicas envolvidas nas manifestações golpistas que tiveram como alvo a Praça dos Três Poderes.
“É importante prestar celeridade às investigações e para isso é necessário equacioná-las e organizá-las a fim de que as condenações não se afastem da contemporaneidade dos fatos, de forma a permitir o efeito pedagógico da resposta do Estado aos atos criminosos, garantindo-se o devido processo legal”, afirmou o subprocurador-geral da República Carlos Frederico.
Frederico foi escolhido por Augusto Aras, procurador-geral da República, para coordenar o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos criado pela PGR.
O representante do MPF ressalta que os terroristas podem ter cometido o que se chama de crimes multitudinários, aqueles praticados por multidões. Estes delitos se caracterizam por serem cometidos por pessoas que podem até não se conhecer, mas que atuam na mesma finalidade.
Alguns dos crimes que a PGR pede para que sejam investigados são os de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça e perseguição.
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