Chefes de Estado e de Governo ofereceram apoio a presidente Lula
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Chefes de Estado e de Governo ofereceram apoio a presidente Lula

Nesta segunda-feira (9), o Congresso Nacional se prepara para votar a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) .

A medida foi  anunciada pelo mandatário nesse domingo (8) após bolsonaristas golpistas invadirem e vandalizarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) , em Brasília .

Na ocasião, Lula criticou os atos realizados na capital federal e chamou os extremistas de “fascistas”. Ele ressaltou que os financiadores e os suspeitos de integrarem os grupos serão presos.

A intervenção federal significa que a Segurança Pública do Distrito Federal será de responsabilidade da União. O presidente nomeou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

Antes da decisão de Lula, ministros do Supremo já pediam intervenção federal após o início dos ataques dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) .

Conforme adiantou a coluna do Daniel Cesar , do iG , na tarde de ontem, ao menos três ministros já haviam procurado a presidente da Corte, Rosa Weber , e sugeriram, inclusive, que ela decretasse a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) , para evitar que a situação piorasse.

Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde antes do fim de seu mandato no Planalto, manifestou-se sobre os atos de vandalismo  na noite de ontem, dizendo que "depredações e invasões de prédios públicos" fogem à regra da democracia.

Em publicação nas redes sociais , ele também criticou Lula e a esquerda. "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridas no dia de hoje, assim como as praticadas pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra", escreveu ele no Twitter .

Extremistas são levados à Polícia Federal

Na manhã de hoje, o  grupo com bolsonaristas extremistas saiu do QG do Exército em Brasília em um comboio com cerca 50 ônibus disponibilizados pela Secretaria de Transportes do Distrito Federal. Cerca de 1,2 mil extremistas foram levados a sede da Polícia Federal (PF) para procedimento de triagem.

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que todos os responsáveis fossem removidos dos acampamentos bolsonaristas instalados em áreas de sede das forças armadas de todo o país.

Moraes ordenou a “desocupação e dissolução total”, em até 24 horas, sob pena de prisão dos participantes sejam presos, em flagrante, por diversos crimes como depredação do patrimônio público até a realização de atos terroristas.

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