O presidente Jair Bolsonaro
(PL) viajou nesta sexta-feira (30) para os Estados Unidos. Ele usou um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e partiu da Base Aérea Militar de Brasília. Com a ida do mandatário ao país norte-americano, a faixa presidencial terá que ser passada a Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) por outra pessoa.
Com a derrota em outubro, surgiram rumores que Bolsonaro não participaria da cerimônia de posse do petista. Dessa forma, cogitou-se que a faixa fosse entregue por Hamilton Mourão, vice-presidente da República. No entanto, o senador eleito relatou que também não estaria no evento.
A equipe de transição do futuro governo Lula trabalha com três hipóteses para a entrega da faixa. A primeira é que Pacheco ou Lira entregue a faixa a Lula. A segunda opção é a escolha de um representante escolhido pelo petista para participar do rito. Dilma Rousseff é vista como a favorita para realizar a entrega. Já a terceira sugestão é que a faixa saía das mãos de pessoas que simbolizam a diversidade para o presidente eleito.
Nesta semana, surgiram informações que Bolsonaro disse a pessoas próximas que viajará para o condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida. A intenção do chefe do Executivo federal é permanecer no local até o fim de janeiro.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump é o dono da propriedade, que abriga um resort de luxo. Bolsonaro já visitou o local em março de 2020 e jantou com o ex-líder americano.
Antes de viajar, Bolsonaro fez live
Na manhã desta sexta, o mandatário realizou uma "live de despedida" aos apoiadores, atendo aos apelos de seus auxiliares políticos.
No discurso intitulado de "Prestação de contas e atual momento politico brasileiro", Bolsonaro acenou para apoiadores e criticou a tentativa de "ato terrorista no aeroporto de Brasília", além de defendeu seu mandato e chorar ao final da transmissão pedindo calma aos apoiadores.
A live do chefe do Executivo foi acompanhada por milhares de espectadores que enxergaram o discurso do mandatário com melancolia. Diversos manifestantes que estavam há quase dois meses em frente ao QG do Exército em Brasília deixaram o local após o pronunciamento.
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