Ao longo desta semana, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , deve anunciar mais nomes para integrar a equipe ministerial do governo do petista, a partir de janeiro de 2023. No total, serão 37 ministérios, 14 pastas a mais que no atual governo, de Jair Bolsonaro (PL) .
O plano da nova esplanada foi definido no último sábado (17), durante encontro com lideranças do Partido dos Trabalhadores em Brasília .
Alguns dos ministérios estão sendo recriados, como Planejamento, Cidades, Pesca, Cultura e Esportes. Outros, estão sendo criados, como o de Povos Originários e de Portos e Aeroportos. Já o da Economia, será desmembrado em quatro: Fazenda; Indústria e Comércio Exterior; Planejamento; e Gestão.
A ideia é repetir a configuração das pastas do segundo mandato de Lula como presidente, entre 2007 e 2010.
O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa , disse que as novas vagas não vão pesar nos cofres públicos. Além do PT , as negociações dos cargos ministeriais envolvem partidos aliados, como o MDB, que busca colocar a senadora Simone Tebet em uma das pastas de 'peso' , como a de Desenvolvimento Social.
No segundo turno das eleições, Tebet teve papel de importância na campanha de Lula, que ainda disputava o pleito com Bolsonaro.
O PT, porém, resiste em abdicar do controle do Bolsa Família e tenta indicar um nome do próprio partido para liderar a pasta, assim como no Ministério de Minas e Energia.
O PSD , por outro lado, tenta conquistar vagas nas pastas da Agricultura e Turismo. O presidente da Câmara, Arthur Lira , também sonda um ministério para o Centrão — o que pode ser crucial para o novo governo conquista apoios fora da esquerda.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.