Flávio Dino, futuro ministro da Justiça
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Flávio Dino, futuro ministro da Justiça

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino , anunciou nesta sexta-feira (16) o ex-deputado federal Wadih Damous como chefe da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor. O escolhido foi presidente da OAB do Rio de Janeiro e já atuou como advogado de defesa do  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando o presidente eleito estava preso em Curitiba.

Ainda, Dino anunciou três mulheres para vagas na direção do ministério. A advogada Tamires Sampaio será a coordenadora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), Estela Aranha, que assumirá a coordenadoria de assuntos digitais, e Sheila de Carvalho, que também é advogada e será a assessora especial do ministro, além de presidir o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). 

O futuro ministro da Justiça também informou quem será o número 3 na pasta. Dino escolheu Diego Galdino, que exercerá a função de secretário-executivo adjunto. Ele já comandou secretarias do Estado, Cultura e Turismo, Meio Ambiente e Casa Civil.

Outros anunciados

Na última quarta-feira, Dino anunciou como número dois do ministério, o jornalista Ricardo Capelli, que atuará como secretário-executivo. Outro nome foi Marivaldo Pereira, como secretário de Acesso à Justiça.

Capelli foi secretário estadual de Comunicação do Maranhão quando Dino era governador. Ele também já presidiu a União Nacional dos Estudantes (UNE) e secretário do ministério dos Esportes nas gestões Lula e Dilma. Já Pereira é associado ao PSOL e foi secretário executivo do ministério da Justiça na gestão de Dilma Rousseff.

Posse de Lula

Nesta sexta-feira, Flávio Dino revelou que a transição trabalha para que o presidente eleito Lula da Silva ande em carro aberto na posse que ocorrerá no dia 1° de janeiro de 2023. Em entrevista para o Estadão, ele também deixou claro que não vai haver bloqueios em estradas com grande intensidade durante o governo do PT.

Com a revolta de bolsonaristas por causa da derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), a equipe de segurança de Lula iniciou um trabalho especial para que nenhum incidente aconteça no dia da posse. Muitos lulistas passaram a questionar se o presidente eleito andará em um carro aberto. Segundo Dino, a Polícia Federal tem se organizado para que tudo ocorra dentro da normalidade.

“O planejamento vai todo nessa direção, porque ele envolve a mobilização de um grande efetivo. Estou falando de milhares de policiais e de algum tipo de diálogo com o GSI. O dia 1.º de janeiro não é um dia muito suscetível a mobilização, a não ser de quem está motivado a participar. Essa assimetria entre eventuais inconformados e aqueles que estarão festejando também é uma proteção”, explicou o futuro ministro.

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