A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal Gleisi Hoffmann afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é " cúmplice " dos atos de vandalismo que ocorreram em Brasília na noite de segunda-feira (12). Criminosos atearam fogo em carros e ônibus e tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) como forma de protesto à prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante . O líder indígena foi preso por organizar atos golpistas que questionam o resultado da eleição presidencial.
"Baderna em Brasília teve cara de esquema profissional", escreveu Gleisi no Twitteri. "Muito estranho que ninguém foi preso. Bolsonaro é cúmplice. Como pode o presidente da República abrigar envolvidos? Passou da hora de desmobilizar as frentes de quartéis, não tem nada de liberdade de expressão, só golpismo."
O ex-presidente do partido Novo, João Amoêdo, também criticou a postura de Bolsonaro. Para ele, ocorre a omissão do governo federal diante do "terrorismo" praticado na capital. Até o momento, o presidente não se pronunciou sobre os atos praticados por seus apoiadores.
Além de Gleisi, outras personalidades da política brasileira também foram às redes para repudiar as manifestações. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e a sendora Simone Tebet (MDB-MS) classificaram o episódio como vandalismo. Simone se referiu aos manifestantes como "criminosos" que devem ser "rigorosamente punidos".
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por sua vez, se referiu aos atos como "absurdos".
Já o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, senador Flávio Dino (PCodB-Ma), usou a palavra "inaceitável" para denominar o ocorrido. Ele defendeu a ação da Polícia Federal (PF) e afirmou que a corporação apenas seguiu uma decisão judicial, que partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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