O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, viajou, no último fim de semana a Brasília, onde se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro (PL). A reunião foi feita em meio à definição dos nomes que vão compor a equipe de transição de Tarcísio.
Entre os assuntos abordadados esteve a aprovação de nomes ligados ao bolsonarismo para a transição de governo. Na segunda-feira, o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também se encontrou com Tarcísio.
O parlamentar estava acompanhado do deputado estadual Gil Diniz (PL) e do vereador bolsonarista de São Bernardo do Campo Paulo Chuchu (PRTB).
Equipe de transição
Um dos impasses para a formação da equipe está na parte da cultura. Uma ala ligada a Mário Frias, ex-secretário de Cultura tenta emplacar o presidente do Instituto Brasileiro de Museus, Pedro Machado Mastrobuono. O nome de Mastrobuono entrou na lista da equipe de transição na segunda-feira, após o encontro com Bolsonaro.
Outra ala do bolsonarismo rechaça o nome de Mastrobuono, por ele ser membro fundador e ex-presidente do Instituto Alfredo Volpi de Arte Moderna, que, segundo os críticos, emprega "muitos esquerdistas".
Esse grupo defende o nome do atual secretário de Cultura e sucessor de Frias, Hélio Ferraz, que seria mais ligado aos valores do conservadorismo.
Na última semana, bolsonaristas que ajudaram a eleger o novo governador diziam nos bastidores estarem descrentes de que ocupariam postos-chave no secretariado.
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