O ministro de Minas e Energia
, Adolfo Sachsida, garantiu à equipe de transição
do presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) que nos próximos dois meses que finalizam o atual governo, as estratégias
promovidas pela pasta serão suspensas.
Dentre tais estratégias , estão o processo de abertura do mercado de energia elétrica para baixa tensão, que engloba os imóveis residenciais, além do apoio a tramitação de projetos do Congresso. Tudo será suspenso até o início da próxima gestão.
Outros pontos que a equipe de transição quer que seja paralisado neste momento são os procedimentos na esfera de óleo e gás, materiais que são de responsabilidade da Petrobras, bem como as privatizações, como a gasoduto Bolívia-Brasil. Segundo uma apuração da Folha, o ministro se dispôs a intermediar uma reunião, mas deixando claro que não podem interferir em uma instituição de capital aberto.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN), membro da equipe de transição no setor de Minas e Energia , disse que as suspensões são de "qualquer decisão de caráter estrutural e estratégico do Ministério", ficando deste modo até a finalização da transição .
"Também fizemos menção em relação a isso, se dentro disso, estariam incluídas as decisões que a Petrobras está tomando em relação a algumas vendas de ativos que estão em curso nesse momento, solicitamos essa providência para que o ministro estenda isso a Petrobras, vamos ter um diálogo com a Petrobras especificamente", afirmou o senador.
As questões envolvendo a Petrobras serão tratadas com a diretoria da estatal, pois o poder de decisão não cabe ao Ministério de Minas e Energia.