O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto , afirmou nesta terça-feira (8), que o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL) irá concorrer às eleições presidenciais de 2026.
“Com certeza candidato a prefeito ele não vai ser. Não tenho dúvida disso. 4 anos não são nada. Ele é novo ainda. Será nosso candidato a presidente em 2026”, disse o chefe da sigla em entrevista a jornalistas nesta tarde.
Costa Neto disse ainda que o "bolsonarismo" cresceu nos últimos anos e que é preciso não ultrapassar os limites. Para exemplificar, ele citou que não concorda com as manifestações que bloqueiam as estradas.
“O bolsonarismo está crescendo demais, é verdade, está ficando maior que o Bolsonaro. Isso nós temos que trabalhar para que o pessoal não atravesse o samba, não passe do limite. Às vezes, o cidadão está tão revoltado com o resultado [das eleições] que toma uma providência que nós não aprovamos, não apoiamos, como fechar estradas, fechar ruas”, disse o ex-deputado.
O presidente do PL comunicou também nesta terça que o partido fará oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , a partir do ano que vem.
"O PL não renunciará às suas bandeiras e ideais. Será oposição aos valores comunistas e socialistas. Será oposição ao futuro presidente. O Parido Liberal seguirá mais forte do que nunca na busca pela construção de uma nação unida, pela liberdade, verdade e fé", afirmou.
Futuro de Bolsonaro
O ex-deputado também mencionou o desejo de que Jair Bolsonaro "comande o PL". O chefe da legenda afirmou ainda que convidou o atual mandatário para ser presidente de honra do partido.
"Hoje nós queremos que ele comande nosso partido. Queremos Bolsonaro à frente dessa luta que ele construiu para levar nosso partido a um patamar mais importante", disse Costa Neto.
Resultado das eleições
Sobre o possível questionamento de Bolsonaro diante dos resultados das urnas, o ex-parlamentar disse que apoiará o atual presidente "no que for preciso".
"O Bolsonaro é o nosso capitão, vamos segui-lo no que for preciso", disse Valdemar. Acrescenta: "ele só vai questionar se tiver algo, estamos esperando o relatório do exército", acrescentou o liberal.
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