Geraldo Alckmin (PSB) chefia a transição de governo
Reprodução/YouTube - 17.08.2022
Geraldo Alckmin (PSB) chefia a transição de governo

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) , afirmou, nesta quinta-feira (3), que atos favoráveis a intervenção militar ou algum tipo de golpe "não merecem ser comentados". 

“Isso é totalmente despropositado. Tão despropositado que não merece nem comentário”, declarou o ex-governador de São Paulo a jornalistas. Ele também criticou as manifestações que bloqueiam as rodovias pelo Brasil .

“O direito de ir e vir é sagrado. Não é possível impedir as pessoas de se locomover. É grave. Você pode comprometer a saúde das pessoas, abastecimento, hospitais, transplantes, vacina, alimentação, combustível e prejuízos. A pergunta é: quem vai pagar esses prejuízos? Quem paga por isso? Quem vai ser responsabilizado?”, disse.

Os manifestantes protestam desde a noite do último domingo (30), contra o resultado das eleições 2022 , que marcou a  vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a derrota do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL).

Transição de governo

Alckmin se encontrou hoje com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira para tratar da transição do governo Bolsonaro para o governo Lula. O pessebista disse ainda que o encontro foi "muito objetivo".

A reunião também contou com a participação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do ex-ministro Aloizio Mecadante. Entre os representantes de Bolsonaro, estiveram presentes Ciro Nogueira e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luis Eduardo Ramos.

Segundo o vice-presidente eleito, Ramos parabenizou-os pelo resultado da eleição e se colocou à disposição para ajudar no processo. O governo de transição deve ser instalado a partir de segunda-feira no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

"Nos cumprimentou, deu os parabéns, desejou um ótimo trabalho e se colocou à disposição nesse período de transição, porque quem faz a transição é o ministro Ciro Nogueira, mas tem uma parte que ele participa", afirmou Alckmin.

Após a reunião, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) cumprimentou rapidamente o vice-presidente eleito  no Palácio do Planalto, em Brasília. 

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