Alexandre de Moraes , presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou, nesta sexta-feira (28), que tem a certeza de que os eleitores brasileiros respeitarão os resultados das eleições do próximo domingo (30).
A fala do ministro foi feita durante o encerramento da última sessão plenária da Corte antes do segundo turno do pleito eleitoral, onde os cidadãos escolherão seus candidatos ao cargo de governador (nos estados onde haverá o segundo turno ) e presidente da República.
De acordo com Moraes, domingo será "uma festa da democracia ", onde os brasileiros devem respeitar a "escolha popular" após a finalização das eleições.
"Temos todos absoluta certeza de que domingo será um dia de festa, da festa da democracia, da festa da escolha popular, do respeito à escolha popular. Tenho certeza de que todos os 156 milhões de brasileiros respeitarão o resultado das eleições ", disse.
O presidente do TSE também se posicionou contra a abstenção dos brasileiros no dia 30. Ele citou a liberação do transporte gratuito nas cidades para argumentar sobre os esforços da Corte neste quesito.
"Aproveito aqui para me dirigir novamente a você eleitor, a você eleitora: compareça. Compareçam para que cada vez mais a cada eleição nós tenhamos uma menor abstenção. O Tribunal Superior Eleitoral atuou fortemente neste sentido, na questão do transporte gratuito, na questão da organização, na questão da segurança", enfatizou o ministro.
Exclusão de grupos bolsonaristas
Moraes ordenou, nesta sexta-feira, q ue o Telegram exclua dois grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) . A empresa de tecnologia acatou a decisão do ministro e já retirou as comunidades da plataforma.
De acordo com o posicionamento técnico do Tribunal Superior Eleitoral, membros dos grupos disseminavam “afirmações falsas, mensagens preconceituosas e intimidatórias” e defendiam “apologia a atos criminosos e violência política nas eleições em andamento”.
Os grupos “70 Milhões eu voto em Bolsonaro Nova Direita” e “70 Milhões 2 eu voto em Bolsonaro Nova Direita” possuíam quase 200 mil integrantes. Moraes fixou multa de cem mil reais por hora, caso não obedecesse a ordem judicial.
A decisão circulou rapidamente nos grupos antes de serem removidos. Administradores enviaram um novo link para que os usuários entrassem na nova comunidade, intitulada de “Carta do Bolsonaro”. Quase três mil pessoas estavam no espaço virtual dedicado a campanha do presidente da República.
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