O ministro da Comunicação do governo Bolsonaro planejou a coletiva de imprensa que cobrou inserções nas rádios
Reprodução/Instagram - 24/10/2022
O ministro da Comunicação do governo Bolsonaro planejou a coletiva de imprensa que cobrou inserções nas rádios

O documento da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) que acusa emissoras rádios de não tocarem inserções do candidato incluiu a Agreste FM, emissora que tem como sócio o pai do ministro das Comunicações, Fábio Faria. O anúncio dos erros nas propagandas e a elaboração do documento foi comandado pelo próprio Faria.

Segundo o documento, emissoras de rádio do Nordeste e Minas Gerais veicularam mais inserções da campanha petista, o que pode favorecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reta final de campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou o arquivamento do caso por falta de provas.

O documento aponta que a emissora de Robinson Faria, pai de Fábio, veiculou cinco inserções do petista contra duas de Bolsonaro. A rádio tem sede em Nova Cruz, no interior do Rio Grande do Norte.

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Em entrevista à Folha, Fábio Faria usou a informação para se eximir da participação de uma suporta fraude eleitoral para tumultuar o segundo turno.

"É mais uma prova de que não tenho nada a ver com isso", disse, se referindo a estratégia de questionar as emissoras de rádio.

"Isso mostra que eu não agi em favor de ninguém para montar essa lista. É uma relação de emissoras que foi feita depois que integrantes da campanha ouviram que algumas rádios no Nordeste não estavam veiculando os programas de Bolsonaro", concluiu.

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