Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) durante encontro com o ex-presidente Lula (PT) e evangélicos, em São Paulo
Ricardo Stuckert - 19.10.2022
Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) durante encontro com o ex-presidente Lula (PT) e evangélicos, em São Paulo

senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) foi alvo de uma nota de repúdio da organização que gere as igrejas da Assembleia de Deus no Maranhão após a  parlamentar declarar apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições 2022 .

Evangélica, a parlamentar inclusive participou de encontro do petista com outros políticos e lideranças cristãs, quando Lula divulgou uma carta-compromisso com os evangélicos durante evento em São Paulo, na última quarta-feira (19) . No comunicado , ele reforçou seu compromisso com liberdade de culto e de religião no país.

O Conselho Estadual das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Maranhão (Ceadema), no entanto, não concordou com o posicionamento de Eliziane Gama . Em nota, a associação afirmou que "a grande maioria dos posicionamentos da senadora caminha na direção contrária ao que a organização defende e acredita, como a preservação dos bons costumes, da família tradicional e o apoio ao governo que defende os princípios e pautas conservadoras".

A nota também diz que a conduta da parlamentar vai contra o que a organização acredita, como "a preservação dos bons costumes, da família tradicional, do combate à corrupção e o apoio ao Governo que defende os princípios e pautas conservadoras".

O comunicado, assinado pelo coordenador do conselho político, o pastor Antonio Valbert Alves Silva, reforça que a instituição já declarou "oficialmente apoio" ao atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) .

Senadora foi alvo de carta de repúdio após declarar apoio a Lula no segundo turno das eleições
Divulgação - 19.10.2022
Senadora foi alvo de carta de repúdio após declarar apoio a Lula no segundo turno das eleições

Em resposta, Eliziane disse que sempre atuou em defesa dos "valores cristãos" no Senado. "Se alguém desejar se colocar como juiz das minhas ações, precisa reconhecer que, como parlamentar, sempre lutei em defesa da vida e da família, contra o aborto, contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, contra a legalização das drogas", afirmou.

A senadora também pediu que o documento seja retirado de circulação em respeito à sua "liberdade como cristã, parlamentar e cidadã".

Nas redes sociais, Eliziane recebeu uma onda de apoio de políticos, como da senadora Simone Tebet (MDB) , da deputada Marina Silva (Rede) , da senadora Leila Barros (PDT) e do próprio ex-presidente Lula .

O candidato à presidência pelo PT escreveu que "os ataques contra a senadora" são "inaceitáveis". 

"Toda minha solidariedade à Eliziane e digo mais, vamos unir o Brasil! Eu acredito!", afirmou Tebet, que  também declarou apoio a Lula no segundo turno das eleições .

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