Tiroteio em Paraisópolis interrompeu agenda de Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Reprodução CNN Brasil - 17.10.2022
Tiroteio em Paraisópolis interrompeu agenda de Tarcísio de Freitas (Republicanos)

A União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis (UMPC) informou, na tarde desta segunda-feira (17), que não tinha conhecimento de nenhuma agenda de candidatos ao governo de São Paulo na favela no dia de hoje. 

O comunicado foi divulgado por conta de um tiroteio que foi registrado na região durante uma visita de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na comunidade na manhã desta segunda-feira.

De acordo com Gilson Rodrrigues, líder da UMPC, a entidade também não convidou nenhum candidato a visitar o complexo de favelas localizado na Zona Sul paulista. 

"Ficamos sabendo do ocorrido em Paraisópolis e lamentamos tudo o que aconteceu. É importante esclarecer de que nós não tínhamos conhecimento de qualquer agenda de candidatos em Paraisópolis hoje, e que também não fizemos convites a nenhum candidato nesse período", disse Gilson em vídeo divulgado nas suas redes sociais. 


Ele, que é presidente so G10 Favelas, explica que está em uma viagem a Salvador (BA) para realizar palestras sobre o empreendedorismo de favelas e que por isso não marcou nenhuma visita oficial em Paraisópolis.

"Paraisópolis tem uma tradição de receber candidatos, autoridades, artistas e personalidades por ser uma comunidade pacífica, organizada e um case de sucesso de uma população trabalhadora, honesta e que precisa de investimentos para transformar a sua vida", completa.

Visita de Tarcísio é interrompida

A agenda de campanha de  Tarcísio de Freitas, candidato ao governo de São Paulo, ao Polo Universitário de Paraisópolis foi interrompida após um tiroteio na comunidade.

O candidato e membros de imprensa que acompanhavam a agenda de campanha chegaram a ficar abaixados em uma sala no local para se proteger. Um suspeito morreu durante o tiroteio.


Segundo os policiais militares da região,  os tiros não tinham o candidato como alvo.

De acordo com a Segurança Pública de São Paulo ( SSP ), a equipe de segurança do candidato havia solicitado apoio à Polícia Militar para a realização do evento. 

Em declaração, o político apoiado por Jair Bolsonaro (PL) disse ter sofrido "intimidação" do "crime organizado" da região . De acordo com ele, no entanto, foi uma "questão territorial", sem qualquer relação com política ou com as eleições.

"Na minha opinião, foi um ato de intimidação. Foi um recado claro do crime organizado dizendo o seguinte 'vocês não são bem-vindos aqui, a gente não quer vocês aqui'. Para mim é uma questão territorial, não tem nada a ver com uma questão política, eleitoral, mas uma questão territorial, que acontece em favelas e comunidades do estado de São Paulo ", afirmou à imprensa na tarde de hoje.

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