Tarcísio de Freitas na TV Vanguarda
Reprodução: redes sociais - 22/09/2022
Tarcísio de Freitas na TV Vanguarda

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral já se preparam para combater uma possível onda de fake news envolvendo o incidente com o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesta segunda-feira (17), um tiroteio em Paraisópolis , na capital paulista, assustou a equipe do ex-ministro da Infraestrutura. A Polícia Civil, que investiga o caso, não aponta atentado contra o aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Magistrados da Corte conversaram com autoridades que acompanham o episódio de perto e receberam todas as informações. A explicação dada a eles é que a polícia não descarta nenhuma hipótese, mas que não acredita que bandidos tenham planejado assassinar Tarcísio.

A maior desconfiança dos investigadores é que a escolta policial que foi até a região pode ter sido responsável pelo confronto na comunidade , já que criminosos supostamente teriam se assustado com a chegada de agentes de segurança pública e reagido.

Outra informação dada para os ministros do TSE é que a investigação deve ser rápida. A polícia vai usar câmeras de segurança da região para identificar os criminosos. Acredita-se que oito pessoas estavam envolvidas no tiroteio.

Com todas essas informações nas mãos, os magistrados pediram que os investigadores sigam passando detalhes do caso a cada avanço. O objetivo deles é ter o conhecimento total da história para não cometer nenhuma injustiça ao tomar decisões em possíveis ações que devem chegar ao tribunal nos próximos dias.

TSE e as fake news

O Tribunal Superior Eleitoral está preocupado com uma possível onda de fake news sobre o incidente. A Corte tem convicção que grupos que apoiam Bolsonaro chamaram o episódio de “atentado” e tentarão ligar o ex-presidente Lula (PT) ao PCC (Primeiro Comando da Capital), principal organização criminosa de São Paulo.

O TSE também tem certeza que aliados de Lula dirão que o atentado foi uma “criação” do presidente Jair Bolsonaro para mexer com o cenário eleitoral e usarão a facada como exemplo, chamando o caso de “fake news”.

Por conta disso, os ministros buscam soluções para combater a desinformação e mentiras para que as fake news não tenham papel fundamental para mudar as eleições 2022 .

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