O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta quinta-feira (6), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deputados federais e governadores de centro que foram reeleitos.
No encontro no Palácio da Alvorada, o candidato do PL disse que nos últimos anos falou "demais muitas vezes", ofendeu algumas pessoas "de forma não intencional". Em discurso, ele pediu desculpas.
"Como todo o respeito ao Legislativo, quem decide na ponta da linha, sozinho, muitas vezes é o chefe do Executivo – é o prefeito, o governador, é o presidente. As decisões não são fáceis. E trago comigo um ensinamento militar: 'Pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão'. Nós nunca nos omitimos, mesmo com o desgaste. Falei demais muitas vezes, reconheço, ofendi algumas pessoas de forma não intencional, me desculpem, mas é o calor de uma luta da vida contra a morte, no caso da pandemia", afirmou Bolsonaro.
Entre os governadores presentes estavam Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Gladson Cameli (PP), do Acre; e Antônio Denarium (PP), de Roraima. Todos já declararam apoio à reeleição de Bolsonaro.
Projeções
Bolsonaro afirmou que o Congresso eleito no último domingo "terá muito mais chance de aprovar coisas com mais facilidade e mais agilidade".
Na sequência, o presidente defendeu a aprovação de um projeto que regulamenta atividades econômicas, como agricultura e mineração, em terras indígenas.
Campanha eleitoral
Bolsonaro ainda pediu empenho dos políticos presentes no encontro para ajudar no segundo turno da campanha presidencial. "Temos uma guerra marcada, dia 30 [de outubro]. Temos que conversar com o pessoal de chão de fábrica, as pessoas mais humildes", afirmou.
"Se for trocar o piloto agora, tem tudo para esse avião cair", completou Bolsonaro.
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