Silvia Cristina (PL-RO)
Reprodução/Câmara dos deputados -04.09.2022
Silvia Cristina (PL-RO)

Com um viés ideológico totalmente na contramão de discursos ligados à diversidade — geralmente frequentes em manifestações da  esquerda — as  eleições de 2022 surpreenderam ao trazer partidos de direita como os que mais  elegeram candidatos autodeclarados negros — que se identificam como pardos ou pretos — para a Câmara dos Deputados

Com o maior número de parlamentares eleitos para a próxima legislatura , ao todo 99, o PL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, elegeu 25 dos 135 deputados eleitos deste grupo. 

Na sequência, o Republicanos , que também se posiciona como um partido de direita, elegeu 20 deputados registrados como negros, e o União Brasil, 17.

Em quarto lugar, o PT — partido à esquerda — teve 16 cadeiras negras conquistadas no Parlamento. Em seguida o PP, outro partido de direita, somaram 15 deputados do grupo.

Os partidos de centro também elegeram deputados autodeclarados negros. O MDB teve oito eleitos, seguido de PSD, com seis, e Podemos, com cinco. Avante e Pros têm dois parlamentares cada, e o Solidariedade, um.

O PDT teve seis cadeiras, seguido de PCdoB, com quatro, PSB e PV, com dois cada, e Rede, com um representante — esses partidos são ligados mais à esquerda.

Já o Cidadania, Novo, Patriota, PSC, PSDB e PTB não elegeram nenhum deputado pardo ou preto nas no pleito de 2022.

Entre as maiores bancadas, o Republicanos foi o partido com mais candidatos negros eleitos para a Câmara (49%), seguido de PP (32%), União (29%) e PL (25%). Já o PT — maior representante da esquerda no país — teve menos de um quarto (23%) em sua lista de novos parlamentares.

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