O presidente do Cidadania Roberto Freire
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O presidente do Cidadania Roberto Freire

Nesta terça-feira (4), o Cidadania anunciou o apoio ao candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão ocorreu após uma reunião da Executiva da sigla com as suas principais lideranças.

“Decidiu pelo apoio ao candidato do PT no segundo turno. Uma decisão que foi quase por unanimidade. Tivemos três votos defendendo neutralidade. Unanimidade contra Bolsonaro", disse o presidente do partido Roberto Freire.  Ele já havia se manifestado seu apoio à Lula na última segunda (3).

“Bolsonaro nesses quatro anos demonstrou o seu total desrespeito às instituições democráticas. Por causa de todo esse risco, vamos votar no número 13”, acrescentou Freire.

O segundo turno das eleições 2022 será disputado entre o presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou na segunda colocação com 43,2% dos votos válidos, e Lula, que recebeu 48,4% da preferência dos eleitores brasileiros. A campanha terá duração até 29 de outubro e a população vai às urnas no dia 30.

Cidadania e o primeiro turno

Em 2021, o Cidadania se acertou com o PSDB para formar uma federação neste ano. No início, a sigla tinha como intenção apoiar a candidatura de João Doria, então governador de São Paulo. Porém, com alta rejeição, o empresário acabou saindo da disputa presidencial, sendo substituído pro Simone Tebet (MDB).

O Cidadania aceitou o nome da senadora e apoiou no primeiro turno da disputa presidencial. A legenda também concordou com a indicação de Mara Gabrilli (PSDB), além de ter trabalhado para que o Podemos aderisse a campanha de Tebet.

No domingo (2), Simone conversou com a imprensa e comunicou que não ficará neutra em relação ao segundo turno. A senadora avisou que iria esperar o posicionamento do MDB para anunciar qual candidato ela irá apoiar – a tendência é que a ex-candidata embarque na campanha de Lula.

O MDB deve liberar as suas lideranças a apoiarem o candidato que preferir. O PSDB deve seguir o mesmo caminho. A tendência é que Rodrigo Garcia esteja junto com Bolsonaro, enquanto Eduardo Leite dê palanque para Lula.

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