O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) promove, sob os olhares de auditores e representantes de partidos políticos, auditoria em 27 urnas eleitorais no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), no Centro, neste domingo (2). No TJ, as máquinas estão sendo submetidas a um teste de integridade, enquanto, na Fundação Getúlio Vargas, em Botafogo, na Zona Sul, outras seis urnas passam pelo mesmo teste, mas com o projeto piloto da biometria.
No sábado (1º), a Justiça Eleitoral fluminense sorteou 33 urnas para participar do processo. Como essas máquinas seriam usadas normalmente para votação, foram repostas pelo TRE. O objetivo do teste de integridade é para comprovar a validade dos votos que foram anotados por voluntários (de partidos e estudantes) antes das eleições e atestar a funcionalidade e segurança das urnas.
Inclusive, algumas urnas sorteadas em locais mais distantes precisaram vir de helicóptero até a capital para participar desse processo.
Como explicou o chefe do TRE-RJ, desembargador Elton Leme, esse é um processo que sempre ocorreu, mas, por determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, houve um aumento dessa auditoria.
"Na urna, o eleitor vai lá e vota, secretamente. Aqui, não. O voto - que não é computado para fins do pleito - precisa ser revelado para atestar a lisura do processo. Temos aqui cédulas que foram preenchidas por partidos e por universitários, elas são documentadas e filmadas a inserção dos dados nas urnas. No final do período, esse resultado tem que corresponder, exatamente, ao que foi inserido na máquina. Na FGV, a operação é rigorosamente igual. Contudo, lá há adição do uso da biometria no processo, tornando-o mais completo, por assim dizer", explicou Leme.
Em Botafogo, como se trata de um local de votação, serão usados eleitores voluntários para participar da auditoria, depositando na urna os mesmos votos que deram na cabine, mas, desta vez, sem valer para fins de apuração.
"Vestidos de respeito"
Presidente do TRE fez um pedido aos eleitores durante essa eleição, segundo ele, tão polarizada, em que algumas pessoas vêm demonstrando medo de votar por receio de haver brigas ou agressões nas urnas.
"Peço, encarecidamente, que o eleitor vá votar não só vestido de verde e amarelo ou de vermelho ou de qualquer outra cor que deseje usar, mas, acima de tudo, vista-se de respeito. Respeito para com os mesários, para com quem pense diferente de você nas ruas. Enfim, que, na Festa da Democracia, possa reinar a paz e a livre escolha de cada um", concluiu.
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