O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, anunciou nesta quinta-feira (15) que o órgão aprovou um projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas. O teste, realizado desde 2002, ocorre no mesmo dia da eleição e consiste na verificação que o voto depositado é o mesmo que será contabilizado pela urna. Trata-se de mais um recurso para atestar a segurança e o funcionamento das urnas eletrônicas, em simulações mais próximas da votação real.
Segundo Moraes, a única diferença do projeto-piloto para o teste que já feito há vinte anos é que usará a biometria do eleitor.
"É necessário isso? Isso vai melhorar o teste de integridade? É isso que vamos verificar, para ver se vale a pena ampliar isso para todas as seções ou se manteremos o teste de integridade como já existe", afirmou o presidente do TSE.
Nesta quinta, Moraes participou de uma simulação do projeto-piloto ao lado dos demais ministros do TSE. Estavam presentes os ministros Carlos Horbach, Sérgio Banhos, Benedito Gonçalves, Raul Araújo e Ricardo Lewandowski e as ministras Cármen Lúcia e Maria Cláudia Bucchianeri. Na ocasião, servidores da Corte Eleitoral demonstraram como será feita a abordagem aos eleitores e o destravamento das urnas submetidas ao procedimento.
O projeto-piloto será feito em 56 urnas espalhadas por 18 estados, além do Distritito Federal. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins.
Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna. Eleitores reais não participam do Teste de Integridade.
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