Nesta sexta-feira (2), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou repúdio ao atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Segundo Pacheco, o episódio se trata de uma violência política, que deve ser contida tanto no país vizinho como no Brasil.
NNa noite desta quinta (1), Kirchner cumprimentava apoiadores em frente ao prédio onde reside na capital, em Buenos Aires, quando um homem apontou uma arma para sua cabeça e tentou atirar, sem conseguir efetuar o disparo. Ele foi detido no local.
“Por isso, essa manifestação de solidariedade e repúdio a esse ato de violência, que nós, infelizmente, estamos assistindo com certa frequência no Brasil e no mundo e que nós temos obrigação de repudiar”, disse o presidente do Senado ao abrir a sessão plenária desta sexta-feira.
Segundo o presidente do Senado, independentemente de divergências ideológicas e “críticas que possam ser feitas”, Kirchner é uma mulher “vitoriosa”, com “reconhecimento de seu país e de seu povo”.
Lembrou também que ela foi a 1ª mulher a ocupar todos os cargos federais da Argentina: deputada, senadora, vice-presidente e presidente da República.
Em sua fala, feita de improviso, o presidente do Senado afirmou ser obrigação dos políticos praticar sempre a pacificação e o respeito à divergência.
“É papel nosso, dos 81 senadores e senadores, com mandatos outorgados pelos Estados, de pregar essa pacificação e buscarmos, mesmo num ambiente de divergência e discussão, e até acirramento, pregarmos sempre manifestações ordeiras e pacíficas”, disse Pacheco.
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