Ricardo Salles atropela motociclista e não presta atendimento
Na noite desta quinta-feira (1), o ex-ministro atropelou um motoboy e saiu sem prestar socorro. O caso ocorreu em uma faculdade privada de São Paulo e ninguém ficou ferido.
Antigo representante do Ministério do Meio Ambiente, Salles atropelou um entregador de aplicativo na noite desta quinta-feira (1) e saiu sem prestar socorro
Na noite desta quinta-feira (1), o ex-ministro atropelou um motoboy e saiu sem prestar socorro. O caso ocorreu em uma faculdade privada de São Paulo e ninguém ficou ferido.
No debate com os presidenciáveis na Band, o ex-ministro e o deputado André Janones (Avante) discutiram e quase trocaram socos. Foi preciso a intervenção de assessores e seguranças para afastar os dois.
Em 2019, o governo reduziu e alterou a composição do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O colegiado, que era composto por 96 conselheiros, entre membros de entidades públicas e de ONGs, passou a ter 23 membros titulares. Representantes da sociedade civil e entidades trabalhistas, que tinham 22 assentos no Conama, passam a ter quatro.
A cantora Anitta publicou, em seu perfil no Twitter, uma foto do ministro e escreveu "#FORASALLES desserviço para o meio ambiente", o ministro reagiu à publicação e respondeu: "Fica na sua aí, ô Teletubbie ! #FicaSalles".
A discussão com a cantora brasileira continuou nas redes ao longo do dia. Em abril deste ano, Salles fez um vídeo criticando Anitta e dizendo que suas músicas são incompatíveis com os 'valores da família'.
Em outubro de 2021, Salles chamou o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, de Maria Fofoca. O ataque ocorreu após uma publicação do jornal O Globo, afirmando que o até então ministro do Meio Ambiente estava "esticando a corda" com militares do governo. Ele entendeu que seria uma declaração de Ramos, que negou ter feito o comentário.
Uma publicação feita no perfil de Salles se referiu ao então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como Nhonho. Trata-se de um apelido utilizado de forma pejorativa pelos apoiadores do governo contra o então presidente da Câmara.
No aniversário de 5 anos do Acordo de Paris em dezembro de 2020, os países signatários apresentaram novas versões dos compromissos assumidos em 2015. Salles atraiu os olhares para o Brasil apresentou uma nova meta que permitirá ao país emitir, até 2030, 400 milhões de toneladas a mais de gases do efeito estufa do que o previsto na meta original.
Uma das principais polêmicas da gestão de Ricardo Salles foi quando sugeriu "ir passando a boiada", alterando regras ambientais, enquanto a imprensa e sociedade estavam preocupados com a pandemia da covid-19. A manifestação foi feita durante reunião ministerial de 22 de abril de 2020.
"Enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de covid e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. (...) Agora é hora de unir esforços pra dar de baciada a simplificação. É de regulatório que nós precisamos, em todos os aspectos", disse o ministro.