Bolsonaro e Anderson Torres, ministro da Justiça
Divulgação/Ministério da Justiça
Bolsonaro e Anderson Torres, ministro da Justiça

Após o site com o domínio "bolsonaro.com.br" publicar críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (31) , o ministro da Justiça Anderson Torres, pediu para que a Polícia Federal investigue o portal.

O ministro pediu a apuração do caso por conta do "tamanho ataque direto e grosseiro ao presidente" e que as publicações "configuram, em tese, crime contra a honra" de Bolsonaro.

"Diante de tamanho ataque direto e grosseiro ao presidente Jair Bolsonaro, por meio de um site, requisitei ao Diretor-Geral da PF a instauração imediata de inquérito policial, para a devida apuração dos fatos", escreveu Torres em seu perfil no Twitter.

No site, que era usado oficialmente por Jair Bolsonaro, foram publicadas charges e textos com duras críticas ao atual mandatário. Os textos criticam o presidente e o relacionam com casos de corrupção, como a distribuição de verbas do MEC a pastores e a investigação que envolve um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL), em relação à prática de rachadinha em seu gabinete.

"Bolsonaro nunca escondeu que é autoritário. Em suas três décadas como político, ele sempre apoiou a violência, a estupidez, e a quebra da ordem democrática”, diz uma das publicações.

Sem identificar os responsáveis, o site se afirma como "uma galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro".

O site foi usado para celebrar a eleição de Bolsonaro em 2018. A publicação mais antiga, em 2002, o portal divulgou a candidatura do atual presidente a deputado federal e seu apoio a Ciro Gomes para presidente. 

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