A campanha de Ciro Gomes (PDT) lamentou o desempenho do candidato na sabatina do Jornal Nacional, que foi ao ar na última terça-feira (23). A equipe do pedetista considerou as perguntas “frias” e que o tom usado pelo pedetista acabou sendo muito “professoral”, não apostando na emoção do eleitor.
Na avaliação dos profissionais que estão ao lado do ex-governador do Ceará, a expectativa era de que William Bonner e Renata Vasconcellos fossem “para cima” do ex-ministro, como ocorreu em 2018 e também na sabatina do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, os dois âncoras optaram por seguir uma linha mais tranquila e oferecendo oportunidades ao presidenciável para apresentar suas propostas, além de criticar seus adversários.
Desta forma, a entrevista foi levada para um caminho que a campanha não aprovou. Ciro falou sobre seus projetos, mas sempre usando um tom professoral. A frase “deixa eu te explicar” foi a que mais incomodou a equipe, porque passava a sensação que o ex-ministro sabia de tudo e os outros não tinham conhecimento de nada.
Além disso, Gomes teve pouca oportunidade, na visão dos seus aliados, para apelar ao lado emocional dos eleitores. Não por acaso, a repercussão da entrevista foi muito menor em relação ao do presidente da República. No fim, a sabatina foi tratada como “fria”.
O lado positivo destacado pela campanha foi a maneira que o ex-governador tratou os dois apresentadores, principalmente a Renata. A maior preocupação era que o pedetista a interrompesse várias vezes e fosse mal-educado em algum momento, como ocorreu como Vera Magalhães no Roda Viva.
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