Nesta segunda-feira (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a sua esposa, a socióloga Janja da Silva, assinaram a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito.
O manifesto foi desenvolvido por ex-alunos Faculdade de Direito da USP.
O documento tem como objetivo combater as informações mentirosas e os ataques contra as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro. A carta já recebeu mais de 795 mil assinaturas, entre atletas, artistas, políticos, professores, juristas e integrantes da sociedade civil.
O manifesto, que homenageia a Carta aos Brasileiros de 1977, que denunciava o estado de exceção feito pela ditadura militar após o golpe de 1964, será lido na próxima quinta-feira (11).
Além de Lula, outros presidenciáveis aderiram ao documento, como Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Felipe D’Avila (Novo). Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) também assinaram a carta, assim como o vice na chapa do petista, Geraldo Alckmin (PSB).
O manifesto não faz qualquer menção ao presidente Jair Bolsonaro (PL), mas ele demonstrou muita irritação com o documento. No fim de semana, o chefe do executivo federal afirmou que os signatários do documento são “democratas de fachada” e que o objetivo deles é “a volta daquele que acomodou essa escória toda no Poder, de 2003 a 2016, quando roubavam o Brasil em perfeita harmonia”.
A declaração foi uma alfinetada a Lula que, atualmente, é o líder das pesquisas de intenções de votos.
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