Nesta sexta-feira (5), o candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) anunciou Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador, como sua vice. É a terceira vez que o pedetista terá uma chapa pura, algo que é comum em eleições, principalmente entre os chamados candidatos “nanicos”.
Chapa pura ocorre quando um único partido lança candidatos para o Executivo sem fazer coligações - seja para presidente, governador ou presidente. Na eleição deste ano, por exemplo, além de Ciro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) dividirá palanque com o correligionário general Braga Netto (PL).
Os chamados candidatos “nanicos”, aqueles que estão com dificuldades para alcançar 2% das intenções de votos, também formaram chapa pura, como Vera Lúcia e Künã Yporã Tremembé, do PSTU, Sofia Manzano e Antonio Alves, do PCB, Luiz Felipe d'Avila e Tiago Mitraud, do Novo, Leonardo Péricles e Samara Martins, da UP, e Pablo Marçal e Fátima Pérola Neggra, do PROS.
É muito comum que as coligações das chapas majoritárias façam a divisão para que um partido tenha o candidato a presidente e outro esteja com o cargo de vice, como são os casos das chapas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Geraldo Alckmin, do PSB, e Simone Tebet, do MDB, e Mara Gabrilli, do PSDB.
As chapas com partidos diferentes são mais comuns porque as siglas buscam formar alianças para ter mais tempo de TV, verba do fundo partidário, além de garantir uma bancada maior no Legislativo.
Desde a redemocratização, apenas duas vezes uma chapa pura conseguiu chegar ao segundo turno: Fernando Collor (PRN) e Itamar Franco (PRN), vencedores das eleições de 1989, e Aécio Neves (PSDB) e Aloysio Nunes (PSDB), derrotados nas eleições de 2014.
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