Em agenda no Guarujá nesta terça-feira, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que concorre ao governo de São Paulo, atacou a gestão dos tucanos João Doria e Rodrigo Garcia e procurou moderar as críticas do PT aos governos do ex-governador Geraldo Alckmin, que hoje é seu aliado.
Haddad estava ao lado do ex-governador Márcio França (PSB), que foi vice de Alckmin. O petista ficou numa saia justa ao ser questionado sobre como era possível conciliar as críticas ao legado de 27 anos dos tucanos à frente do estado e, ao mesmo tempo, tirar proveito eleitoral da chapa com Alckmin, cuja administração no Palácio dos Bandeirantes foi a mais longeva do PSDB. Alckmin governou o estado por quatro vezes.
Nas últimas semanas, Haddad adotou a estratégia de centrar fogo em Doria e Garcia e poupar Alckmin.
"A gente fazia críticas ao PSDB e não era sem razão. A questão do magistério e das polícias civil e militar foram categorias que não receberam atenção devida para recuperar a educação e a segurança. Mas agora houve uma mudança de qualidade para pior com Doria e Garcia", disse Haddad.
De acordo com a última pesquisa do instituto Datafolha de junho , Haddad está na dianteira com 34% dos votos. Ele é seguido pelo ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos) e pelo governador Rodrigo Garcia, ambos com 13%.
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