Ex-ministro da Educação tentará uma vaga na Câmara dos Deputados
Reprodução
Ex-ministro da Educação tentará uma vaga na Câmara dos Deputados

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (PMB) retirou seu nome da disputa ao governo de São Paulo. Ele decidiu concorrer a deputado federal pelo estado, ao lado de seu irmão, Arthur Weintraub, que iria disputar o Senado e também desistiu.

O anúncio foi feito no domingo durante a convenção paulista do PMB — partido que teve a mudança de nome para “Brasil 35” rejeitada pela Justiça. Os irmãos Weintraub se filiaram à sigla em fevereiro.

O ex-ministro obteve 1% das intenções de voto ao governo paulista na última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada em 30 de junho. Apesar do baixo número, o ex-ministro justificou que a decisão é para aumentar a quantidade de deputados conservadores.

"A direita de verdade, conservadora, está sem voz hoje. Nós não podemos correr o risco de não ter uma base representando a gente lá (na Câmara)", disse durante a convenção.

O evento ocorreu na Câmara Municipal de São Paulo, mas o ex-ministro participou por meio de videoconferência. Ele está nos Estados Unidos.

Abraham Weintraub foi ministro da Educação durante 14 meses do governo Bolsonaro. Ocupou o cargo de abril de 2019 a junho de 2020. Ele deixou a pasta após desgastes com o Supremo Tribunal Federal (STF). Weintraub chegou a defender que ministros da Corte fossem presos.

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o  perfil geral do Portal iG

Depois da saída de Weintraub do governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) o indicou para uma vaga de diretor no conselho do Banco Mundial. O ex-ministro foi grande defensor de Bolsonaro, mas hoje é crítico do presidente. Ele diz que Bolsonaro não tem mais "o discurso conservador".

"A pauta não tem mais a ver com livre mercado, privatização, com valores que a gente defendia de forma comportamental, cultural. Sobrou o que? Sobrou motociata e só", disse Weintraub em maio.

O irmão do ex-ministro, Arthur, também integrou o governo Bolsonaro. Ele foi assessor especial da Presidência da República. Os irmãos Weintraub negaram que a candidatura dupla irá dividir o eleitorado.

"Existe o coeficiente eleitoral. Então votos em mim podem beneficiar meu irmão, votos no meu irmão podem me beneficiar e a outras pessoas do partido", disse Arthur em um vídeo publicado em suas redes sociais.


    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!