O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (13), que ele pode ser vítima de um "golpe" para tirá-lo do poder. Ele voltou a criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a defender a apuração simultânea dos votos nas eleições.
"Querem me dar o golpe para me tirar do poder. É fácil resolver isso aí, vamos deixar a apuração simultânea do lado. Qual o problema?", afirmou Bolsonaro, em em entrevista à uma rádio.
O presidente ainda repetiu críticas ao presidente do TSE, Edson Fachin, e ao ministro Roberto Barroso. Bolsonaro afirmou que Fachin “deve favores” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamou o ministro de “lulista”.
Segundo Bolsonaro, o objetivo do governo com a ideia da apuração paralela dos votos é “dissipar essa dúvida”. A tal apuração seria feita pelas Forças Armadas. De acordo com ele, o “ideal” para garantir a segurança das eleições seria o voto impresso, mas a medida não passou no Congresso “por interferência direta” de Roberto Barroso.
"Ninguém quer dar golpe. Não quero é que volte para o Brasil alguém sem apoio popular", disse. Bolsonaro voltou a dizer que houve fraude nas eleições de 2018 para evitar uma vitória dele já no 1º turno.
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