A participação das Forças Armadas nas eleições têm o consentimento de 58% dos eleitores, conforme dados da última pesquisa Datafolha , divulgados neste sábado. Este percentual é a soma dos 45% que disseram concordar totalmente com os 13% que afirmaram concordar parcialmente com a atuação dos militares na contagem dos votos.
Para 40% dos entrevistados, as Forças Armadas não devem atuar no processo eleitoral, sendo que 7% discordam em parte e 33% discordam totalmente da participação dos militares.
Entre os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), o percentual de aprovação das Forças Armadas no processo eleitoral é mais alto: 70% afirmam concordar totalmente com a participação dos militares.
Mas entre os eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o percentual é menor: 35% dizem concordar totalmente com a participação das Forças Armadas na contagem de votos.
O Datafolha ouviu 2.556 eleitores acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país, nesta quarta e quinta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
A pesquisa também identificou que o ex-presidente Lula marca 54% das intenções de votos válidos ainda no 1º turno, o que dispensaria a necessidade de um 2º turno caso o pleito acontecesse hoje. O presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, marca 30%.
A contagem de votos válidos exclui o percentual de votos nulos e em branco. Além disso, para que um candidato vença no primeiro turno, é preciso que ele tenha maior percentual de votos do que a soma do percentual de seus adversários. É esse o formato considerado pela Justiça Eleitoral para declarar o resultado final.
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