Manifestação a favor do aborto legal na Colômbia
Reprodução/ Twitter @lasillavacia
Manifestação a favor do aborto legal na Colômbia

Dados da  pesquisa Genial/Quaest  divulgados nesta quarta-feira (11) mostram que para 50% dos entrevistados uma declaração do candidato favorável ao aborto diminui sua intenção de voto. Já para 40% dos ouvidos, a opinião sobre o tema não altera a escolha. 

O repúdio a um posicionamento pró-aborto é ainda maior entre eleitores evangélicos, chegando a 68% de eleitores que trocariam de candidato. Entre católicos, a reação negativa cai para 48%. 

O levantamento analisou ainda a fala recente do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tema . Durante um debate realizado em São Paulo, o petista defendeu que toda mulher deveria ter direito ao aborto no Brasil, por ser "uma questão de saúde pública".  Questionados se sabiam da afirmação, 53% dos entrevistados responderam que ainda não tinham conhecimento das declarações. 

Segundo análise de Felipe Nunes, CEO da Quaest, isso pode indicar um efeito negativo para a campanha de Lula a longo prazo, já que o tema pode ser explorado no período eleitoral pelos concorrentes, afetando o atual favoritismo do ex-presidente.

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