O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, durante evento no Palácio do Planalto
Pablo Jacob/Agência O Globo - 01.10.2021
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, durante evento no Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que há 90% do ex-ministro Walter Braga Netto ser o vice na sua chapa à reeleição. Essa foi a primeira vez que Bolsonaro citou nominalmente Braga Netto como seu provável candidato a vice, apesar de anteriormente já ter dado dicas de que ele seria seu escolhido.

A declaração ocorreu em entrevista à rádio Liberal, do Pará. Inicialmente, Bolsonaro disse apenas que havia a chance de seu vice ser novamente um general — Braga Netto é general da reserva, assim como o atual vice-presidente, Hamilton Mourão. 

"O meu vice atualmente é um general de Exército, então pode ser que eu continue como vice, pode ser, não estou batendo martelo, com também com outro general de Exército. Isso dá credibilidade à nossa chapa, dá respeitabilidade à mesma", afirmou Bolsonaro.

Depois, o presidente disse que há "99% de chance" de o vice ser mineiro. Braga Netto é natural de Belo Horizonte.

Questionado se poderia dizer que há 99% de chance de o vice ser o ex-ministro, Bolsonaro confirmou o nome, mas disse que a chance é de 90%.

"90%. Braga Netto. Pronto. Está fechado aí."

O presidente exaltou a experiência de Braga Netto como general, especialmente na intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, realizada em 2018 e comandada por ele.

"Qual a experiência dele? É um general de Exército. Serviu por 47 anos. Participou da intervenção do Rio de Janeiro. Uma função complicadíssima em um estado bastante complexo, que é o Rio de Janeiro. Se saiu muito bem na intervenção."

Bolsonaro ainda elogiou a passagem de Braga Netto pelo governo, primeiro na Casa Civil e depois na Defesa. Ele deixou a pasta no fim de março, devido a uma exigência da lei eleitoral, mas ganhou um cargo de assessor no Palácio do Planalto, no qual pode ficar até julho.

"Conosco aqui, ficou um ano na Casa Civil. Uma tremenda experiência de administração. Depois ficou um ano à frente do Ministério da Defesa. Foi afastado porque para poder disputar alguma coisa, seja o que for, ele não poderia continuar sendo ministro."

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