O deputado federal André Janones (Avante), expôs sua insatisfação diante do veto de Jair Bolsonaro (PL) à lei Paulo Gustavo. O discurso foi feito nesta quarta-feira (6) na tribuna da Câmara, onde o advogado pediu a derrubada da medida do presidente.
De acordo com o candidato à presidência da República, o veto à lei de incentivo à cultura não prejudica somente os artistas, mas também aqueles que trabalham nos bastidores para que os eventos possam acontecer.
“Quem faz a cultura no nosso país não é só a estrela principal de um espetáculo que tá lá em cima do palco. Quem faz cultura no nosso país é o pipoqueiro, é o vendedor de ingressos, é a camareira, é o vigilante. São todos os trabalhadores envolvidos na produção artística do nosso país”, afirmou o deputado.
Janones também ressaltou que a cultura brasileira não é consumida apenas pelas elites financeiras e intelectuais. Ele destacou ainda a importância de eventos culturais para a saúde mental da população durante a pandemia.
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“Se não fossem as lives dos cantores, os filmes, a Netflix, os efeitos danosos à saúde mental do nosso povo seriam ainda maiores.”
Ao destacar um trecho do veto onde Bolsonaro indica que imprede o prosseguimento do projeto pelo fato dele “contrariar interesses públicos”, o deputado federal faz uma série de levantamentos contra a economia durante o mandato do atual presidente.
“O que contraria o interesse público é um pacote de arroz a 25 reais e gasolina a 8 reais. Contraria o interesse público vossa excelência ter anunciado um empréstimo de mil reais para os mais pobres e essas pessoas não estarem conseguindo acesso a esse crédito”, disparou o advogado.
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