A defesa do deputado federal Daniel Silveira (União-RJ) pediu ao Supremo Tribunal Federa (STF) a substituição imediata da tornozeleira eletrônica colocada no parlamentar na última quinta-feira, sob a alegação de que o aparelho estaria com defeito. Na petição apresentada à Corte neste domingo, a defesa do bolsonarista afirma que a tornozeleira está emitindo "ruídos estranhos", e que adquiriu "vida própria", levantando a suspeita de que o artefato teria sido manipulado.
O pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação contra Silveira.
Segundo o advogado do parlamentar, "há indubitável desconfiança da Defesa de que o equipamento tenha adquirido 'vida própria', em razão de relatos do parlamentar de “ruídos estranhos” e contínuos, além de esporádicas 'vibrações' sem qualquer nexo ou causa". A comparação foi feita com o aparelho usado por Silveira entre 14 de março de 2021 a 10 de agosto de 2021.
No pedido, a defesa do bolsonarista sugere que pode ter havido "algum tipo de manuseio eletrônico" tipo "escuta embutida". A defesa de Silveira também pede que Moraes se dê por impedido.
"As circunstâncias de sua implementação, instalação, com local e horário predeterminados pelo senhor Relator, aliados aos eventos “estranhos” ocorridos deste à sua instalação, provocou “DESCONFIANÇAS INCONTROLÁVEIS” a este advogado de Defesa, elevando o sinal de alerta, ante a persecução pessoal em face do monitorado e meios nada ortodoxos, ilegais e inconstitucionais para aplicação da lei penal e processual penal", diz o documento.
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