Presidente Jair Bolsonaro (PL) disse no início da semana que o bloqueio do Telegram era um 'crime'
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Presidente Jair Bolsonaro (PL) disse no início da semana que o bloqueio do Telegram era um 'crime'

Nesta sexta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro disse que os brasileiros conheceram “censura em redes sociais”. Ele fazia uma crítica aos governadores e prefeitos que tomaram medidas contra o avanço da pandemia de Covid-19. O mandatário classificou os opositores de “protótipos de ditadores” e, em seguida, falou sobre o caso das redes sociais.

“Vocês conheceram também ditaduras de outras formas, como censura em redes sociais. Quem são os censores? Escolhidos por que critério? Estão a serviço de quem? Querem prejudicar a quem?” , questionou Bolsonaro.

No início da semana, o presidente chamou de “crime” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender o Telegram por não colaborar com a Justiça brasileira.

Moraes revogou a própria decisão no domingo (20), após a plataforma cumprir determinações do STF. Mesmo voltando atrás, a medida de Moraes foi um forte golpe contra o bolsonarismo, já que o canal do presidente no Telegram tem mais de 1 milhão de inscritos. Além disso, ele é usado para a troca de conteúdos com informações que poderiam ser barradas por redes sociais e plataformas com regras mais rígidas.

Diferentemente de outros sistemas de comunicação, como o WhatsApp, o Telegram não estava de acordo com as determinações das autoridades brasileiras. Há um receio de que a falta de controle de mensagens falsas divulgadas no aplicativo sejam usadas como ferramenta de distorção de informações nas eleições de 2022.

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