Após escândalo envolvendo fala machista do deputado Arthur do Val (Podemos) , o pré-candidato do Podemos à Presidência da República, Sergio Moro (Podemos) , negou nesta segunda-feira (14) que tenha rompido com o MBL e disse que a aliança continua "firme e forte".
"(A Aliança com o MBL) continua firme e forte. Esses boatos sobre MBL não são verdadeiros", afirmou o ex-ministro, que participou de um almoço promovido pelo Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP).
Como noticiou a colunista do GLOBO Bela Megale, após racha com Do Val, integrantes do MBL tem atuado para minar a candidatura do ex-juiz da Lava-Jato.
O movimento queria indicar um novo nome próprio para a disputa ao Palácio dos Bandeirantes, mas Moro tem defendido publicamente o nome da presidente do partido, Renata Abreu.
Renata, além de presidir a sigla, é o único consenso entre os prefeitos do estado que defendiam apoiar a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB).Embora a ausência de um palanque próprio não seja descartada, a presidente da sigla tem reforçado nos bastidores a importância de ter um nome do Podemos na disputa do maior colégio eleitoral do país.
Nesta segunda, Moro disse que o palanque em São Paulo está sendo discutido internamente, inclusive a possibilidade de um outro nome do movimento.
Apesar da declaração, auxiliares de Moro avaliam que o MBL pouco contribuiu com a campanha do ex-juiz até agora e, ao contrário, só trouxe crises pouco mais de um mês após filiação de seus integrantes ao Podemos.
Além da declaração de Do Val de que ucranianas são "fáceis porque são pobres", Moro precisou defender o deputado Kim Kataguiri da fala de que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo.