Nesta quinta-feira (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou que a Justiça Federal analise uma ação civil pública contra o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, por assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da instituição.
A Justiça do Trabalho havia decidido, em outubro do ano passado, que Camargo fosse afastado das atividades relacionadas à gestão de pessoas da instituição . Até que uma nova análise seja feita, Mendes manteve a ordem. De acordo com o ministro, as últimas declarações públicas do presidente da fundação são graves e o comportamento dele "incompatível com a função pública".
No texto, Mendes também afirmou que o servidor tem "inclinação à prática de atos discriminatórios motivados por perseguição, racismo e estigmatização social", o que deve ser investigado.
As denúncias de assédio contra Camargo vieram à tona em agosto do ano passado e servidores concursados teriam pedido demissão devido ao terror psicológico que ocorria na instituição.