O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista nesta segunda-feira (17) à Rádio Viva FM, do Espírito Santo, e afirmou que a sua gestão da pandemia no Brasil fez "a coisa certa". O mandatário também negou ser contrário à vacinação.
"Se o Supremo restabelecer o comando das ações da pandemia para mim, eu tenho pronto o que faria poucas horas depois. Eu não falo agora senão se vai ser uma polêmica enorme, uma crítica mito grande contra a nossa pessoa... Mas nós fizemos a coisa certa durante a pandemia", disse o presidente.
"Deixo bem claro, foi o nosso governo que comprou 400 milhões de doses de vacinas. Continuam me acusando de ser contra a vacina, mas como contra se eu comprei 400 milhões de doses?", completou.
O mandatário também se posicionou de maneira contrária à imunização de crianças de 5 a 11 anos de idade contra o novo coronavírus e a inclusão dos jovens no PNI (Programa Nacional de Imunizações).
"O que eu entrei em disputa nas últimas semanas foi quando se falou em vacinar crianças de 5 a 11 anos. Ou seja, prevaleceu a vontade nossa, do Ministério da Saúde, onde as crianças podem se vacinar desde que os pais autorizem. E fiquem sabendo dos possíveis efeitos colaterais, que não são poucos. A nossa participação é por aí", finalizou Bolsonaro.